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Dor crônica: o que é e como tratar

A dor é uma sensação fundamental para a manutenção da integridade do organismo. Este sintoma ocorre quando há o traumatismo de um tecido, ocasionando a liberação de substâncias químicas que são identificadas pelas nossas terminações nervosas.

Estas terminações produzem um impulso elétrico para a medula espinhal, fazendo com que os neurônios transmitam para o corpo a sensação e o local da dor. O cérebro libera endorfinas e encefalinas que atuam na inibição desta dor.

A dor crônica ocorre quando existem disfunções nos sistemas responsáveis pela percepção ou pela inibição da dor. O cérebro, ao perceber que a dor não está sendo tratada, fica ainda mais sensível ao seu efeito, intensificando-a.

Esta dor persiste mesmo quando há a interrupção do estímulo doloroso e tem duração mínima de três meses. A dor aguda difere da crônica, pois é um mecanismo de proteção para o organismo, encerrando quando a sua origem é tratada.

Quais os tipos de dor crônica?

A dor crônica pode afetar qualquer região do corpo e ocorrer por diversas causas, sendo classificada em três tipos: nociceptiva (somática), neuropática ou mista.

O tipo nociceptiva, ou somática, acontece em razão de lesão ou inflamação dos tecidos da pele, sendo percebida como ameaça pelo sistema nervoso, que só acaba com a sensação de dor quando a sua causa é tratada. Geralmente são causadas por corte, queimadura, entorse, tendinite, fratura, entre outros.

A dor neuropática é ocasionada pelo mau funcionamento do sistema nervoso, alterando os sinais que são transmitidos para o cérebro, causando queimação e outras sensações desagradáveis. Suas possíveis causas são neuropatia diabética, estreitamento do canal medular e neuropatias por razões genéticas ou infecciosas.

O tipo definido como dor mista ocorre quando são percebidos componentes das dores nociceptiva e neuropática. As causas prováveis são hérnia de disco, câncer, vasculite e osteoartrose.

Tratamentos para a dor crônica

O paciente desta patologia tem sua vida afetada não apenas fisicamente, mas também emocionalmente e cognitivamente. A dor excessiva e constante causa estresse no indivíduo, interferindo em sua qualidade de vida.
Existem muitas opções de tratamento que podem ser prescritas e até a cirurgia pode ser realizada em casos extremos. Porém, as alternativas de tratamento mais eficazes são a osteopatia e o método pilates.

A osteopatia como tratamento

A osteopatia tem como fundamento a busca pela causa do problema e, consequentemente, a inibição desta causa. O tratamento osteopático é realizado através de técnicas de terapia manual, oferecendo uma avaliação precisa e permitindo soluções eficazes para a resolução do problema.

As vantagens da osteopatia são o foco nas disfunções e não nos sintomas, a análise integral do corpo, das articulações, da coluna e a não utilização de medicamentos ou processos cirúrgicos.

O tratamento é feito por meio de manipulações e mobilizações do corpo do paciente, realizando ajustes manuais nas articulações, músculos, ligamentos e nervos.

O método Pilates

O pilates tem como principais características a realização de movimentos sequenciais, tendo como base o controle das ações musculares e a estabilização da coluna. Este método desenvolveu exercícios que primam pela correção postural, flexibilidade do corpo, fortalecimento muscular e controle da respiração.

O pilates é um tratamento que apresenta resultados satisfatórios. Os principais benefícios são: prevenção de lesões, alívio das dores, aumento da amplitude muscular, alinhamento postural, estímulo da circulação e melhora do condicionamento físico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como osteopata em São Paulo e Belo Horizonte.