A osteopatia faz sucesso no mundo esportivo. Atletas famosos usufruem da técnica aqui e mundo afora. Mas não é só entre os profissionais que ela ganha cada vez mais adeptos, não! Todo e qualquer praticante de atividade física se encanta e procura cada vez mais essa metodologia.
Essa modalidade tem se mostrado um tratamento eficaz tanto no reparativo, quanto no preventivo de lesões. Por levarem um estilo de vida muito propício a lesões musculares e ósseas, esportistas de todos os locais descobriram esse tipo de terapia manual como uma das soluções mais eficazes para prevenção, acompanhamento e tratamento de possíveis traumas e ferimentos desportivos.
O que é a osteopatia?
Trata-se de um método terapêutico manual, que visa prevenir ou remediar distúrbios funcionais do corpo humano. Ou seja, usando técnicas manuais, o osteopata intervém para restaurar a mobilidade de certas áreas disfuncionais do corpo. Para prevenção de dores, é altamente eficaz e pode ser utilizada para tratar diversas patologias.
As técnicas da osteopatia podem ser potentes, chamadas de thrust, capazes de corrigir o mau posicionamento articular, bem como de extrema leveza e suavidade, a fim de normalizar a função de órgãos, nervos e músculos.
Como a osteopatia atua na prevenção das dores no corpo?
Com a finalidade de otimizar o funcionamento do nosso corpo, a osteopatia ajuda a manter as melhores condições de saúde pelo maior tempo possível. Assim sendo, este é um dos campos de ação em que se configura como uma ferramenta eficaz na prevenção de dores.
Essas técnicas podem ajudar a melhorar a postura e reduzir a dor. Aprender a levantar as pernas, por exemplo, e alongar antes do exercício pode reduzir o risco de lesões.
Devemos sempre lembrar que as mudanças no estilo de vida podem melhorar drasticamente a saúde e reduzir os riscos e os custos contínuos: prevenir lesões significa mais tempo para manter-se ativo, menos tempo no trabalho e liberdade para aproveitar os benefícios, ou seja, vida saudável!
Como funciona a osteopatia para lesões no esporte?
Em primeiro lugar, é preciso entender o que é e como age a osteopatia. Como já mencionado, trata-se de um sistema completo de tratamento, que vai da prevenção e diagnóstico até a reabilitação de lesões e problemas musculares, ósseos ou de outros tecidos. A técnica abrange alterações nas articulações, por exemplo, ou nos músculos em geral. Diversas condições agudas podem ser tratadas pela osteopatia.
As técnicas osteopatas são suaves e buscam trazer equilíbrio ao paciente. O corpo é, em si, o principal instrumento para a própria cura. O osteopata usa terapias manuais, similares às massagens, mas específicas para cada tipo de lesão, para trazer de volta a harmonia perdida com o dano.
Quais os benefícios para os atletas?
Desde famosos até os amadores, são muitos os nomes que já se beneficiaram e seguem aproveitando as vantagens da osteopatia. Zinedine Zidane, por exemplo, mostrou como esse tratamento estava adiantado em 1998, quando ganhou a Copa do Mundo. Ele afirmou que “devia sua presença na final, em grande parte, ao seu osteopata”. Entre outros profissionais famosos que usam a osteopatia estão o corredor olímpico Mo Farah, e o jogador de futebol Karim Benzema, do Real Madrid.
Vale lembrar que a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso da osteopatia para lesões no esporte, bem como para a população em geral. É um tipo de tratamento pouco invasivo, que favorece a cura sem o uso exacerbado de medicamentos e que promove mais bem-estar e qualidade de vida para o paciente durante sua recuperação.
Benefícios da osteopatia no esporte amador
O campo de tratamento da osteopatia é enorme. E no quesito osteopatia no esporte amador não seria diferente. A técnica pode trabalhar uma série de problemas enfrentados por muitos praticantes de atividades físicas. Hérnias de disco, escolioses, doenças ciáticas, problemas cervicais, torcicolos, entorses, dores na lombar, problemas de articulações, dores e tensões musculares em geral são alguns dos exemplos.
A osteopatia atua também em outros problemas de saúde que afetam o atleta, ainda que eles não estejam ligados necessariamente às atividades físicas. Nessa lista entram: sintomas de tensão pré-menstrual, enxaquecas, labirintite, vertigem, insônia, problemas no trato intestinal, depressão, constipação, entre outros.
Como atletas de crossfit são beneficiados por essa terapia?
Talvez a principal justificativa para o sucesso da osteopatia entre atletas de crossfit esteja na capacidade restauradora que ela tem. Por meio das técnicas manuais, é possível tratar as lesões e as dores musculares e evitar que elas reapareçam.
Como é um tratamento não invasivo, ou seja, sem a necessidade de intervenções cirúrgicas, promove a recuperação do atleta de forma natural, trazendo melhor qualidade de vida e da prática esportiva.
A osteopatia também busca melhorar a mecânica do indivíduo durante a atividade física, principalmente daqueles que participam de competições de alto rendimento.
Ela é indicada para tratar problemas que acometem com frequência os atletas, tais como: bursite, tendinite, entorse e dores no sistema musculoesquelético.
Postura e desempenho esportivo: qual a relação?
A má postura dificulta o trabalho do sistema circulatório. Os vasos sanguíneos se encontram em constante tensão devido às alterações posturais, e, por conta disso, os nutrientes e o oxigênio presentes no sangue têm dificuldades para chegarem até os músculos, limitando a realização de movimentos e exigindo maior tempo de recuperação do esforço.
Além disso, um estudo realizado em 2007, na Nova Zelândia, avaliou os efeitos de alterações posturais no humor das pessoas. Os resultados demonstraram que indivíduos que possuíam desvios ocasionados pela má postura eram mais negativos, com menor autoestima e maiores níveis de ansiedade quando comparados às pessoas que não tinham alterações posturais.
O efeito mais comum de alterações e desvios posturais ocorre na coluna, danificando músculos e articulações. Os levantamentos, movimentos básicos de diversas modalidades esportivas, são prejudicados devido aos glúteos fracos, pois, ao ficar muito tempo sentado, os extensores de quadril não são ativados, podendo se comprimir e diminuir de tamanho, prejudicando toda a movimentação do corpo.
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