Existem certos tipos de doença cujas causas não são totalmente esclarecidas, o que é comum em situações que envolvem a saúde bucal. É o caso de grande parte dos transtornos relacionados à mandíbula – entre eles, a disfunção temporomandibular, que acomete a forma como a mandíbula realiza seus movimentos.
O distúrbio pode comprometer a maneira como o indivíduo mastiga, fala ou morde alimentos por se tratar de uma estrutura que consiste em ossos e músculos. Vale acrescentar que é importante que o diagnóstico seja precoce, uma vez que a evolução para uma doença sistêmica é rápida.
Disfunção temporomandibular: saiba mais sobre o problema
A mandíbula é conhecida como “articulação temporomandibular”. O nome extenso destaca toda a estrutura formada por músculos e ossos que ajuda a garantir flexibilidade à essa articulação. Cada movimento e pressão feitos na hora de mastigar, falar ou morder são processados de modo organizado.
Essa articulação se localiza na frente das orelhas e liga a parte da mandíbula até o osso temporal do crânio. De certa forma, o crânio auxilia na sustentação equilibrada e na realização de movimentos precisos e corretos da articulação.
A disfunção temporomandibular, por sua vez, prejudica a mandíbula na realização desses movimentos de forma ordeira. Mesmo que o indivíduo consiga morder ou mastigar um alimento, a mandíbula provoca estalos, sofre com dores e nem sempre há a facilidade de abrir ou fechar a boca. Pelo fato de que também há um músculo na região, é possível que ele se torne rígido e sofra um estresse muscular.
Por que isso ocorre?
Como já mencionamos, não há uma causa específica para que esse distúrbio ocorra. Na verdade, nem sempre ele ocorre de forma isolada, pois outras condições de saúde podem ocasionar o problema.
Sabe-se, no entanto, que o transtorno ocorre mais em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos, embora os homens também estejam suscetíveis a desenvolvê-lo. É possível, ainda, que a causa do transtorno esteja associada a um desgaste provocado na mandíbula. Por essa razão, problemas com estresse na região, o uso de aparelhos ortodônticos e traumas que afetam a boca podem estar relacionados ao incômodo.
Como tratar?
Alguns sintomas são bem evidentes para que o especialista detecte o problema, como é o caso das dores. A depender de como o transtorno afeta a posição e a condição da mandíbula, o tratamento poderá ter base em medicamentos para aliviar a dor e terapias não cirúrgicas.
Fisioterapia nos músculos maxilares e terapias psicológicas podem ser recomendadas. Cabe destacar, entretanto, que a osteopatia tem se revelado como um dos tratamentos mais benéficos e eficazes para o problema. Isso porque o método tranquiliza os músculos da mandíbula e restabelece as compressões da região por meio de movimentos precisos. Por não ser cirúrgica e não invasiva, a técnica é mais visada, acarretando menos impacto ao paciente.
Por fim, é importante mencionar que a mandíbula é uma parte da boca que nem sempre é vista com atenção. A ocorrência de dores pode ser resultante de um distúrbio temporomandibular e requer cuidados. Fique atento aos sintomas na região!
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