A dor é um sintoma muito importante e que permite ao nosso organismo sinalizar algum problema que ele esteja enfrentando. É uma reação natural e por mais que possa parecer estranho, sua presença é fundamental para a saúde do indivíduo. Sem ela, não detectaríamos um problema e poderíamos agravá-lo ainda mais com os movimentos e ações do dia a dia.
Mas isso não significa que a dor não deva ser cuidada. Ao contrário, ao seu primeiro sinal é importante averiguar seu fundamento e imediatamente aplacá-la. Em geral, os medicamentos que diminuem a dor também agem no que a está provocando. Inclusive, é preciso saber diferenciar a dor aguda da crônica para que não haja uma evolução do problema.
A dor aguda
A dor é configurada como uma experiência sensorial e emocional desagradável, cuja consequência é algum tipo de dano estrutural. Saber se a dor sentida é aguda ou crônica permite que se utilize o tratamento mais indicado, já que suas causas também são diferentes.
A dor aguda é a mais comum e é considerada um sintoma mais imediato de uma inflamação, lesão, trauma, cirurgia ou doença. Costuma ser acompanhada de sentimentos como angústia e ansiedade, podendo irradiar para outras partes do corpo.
Também se caracteriza por ser limitada pelo período de agravamento do problema, mas ao ser diagnosticada é devidamente tratada e findada. A média de sua duração pode ser mínima, como de minutos, ou indo até cerca de duas semanas caso não haja o tratamento para o problema.
Um exemplo para ilustrar uma dor aguda: uma pessoa abaixa para pegar algo mais pesado e sente uma leve dor na coluna. Como ela foi apenas momentânea, não procura ajuda médica e continua o seu dia a dia. Porém, com outros movimentos cotidianos a dor vai ficando mais intensa e comum, até chegar num ponto auge em que é necessária a intervenção médica.
Como a dor é um sinal de alerta, como no exemplo acima, se não for avaliado o motivo de seu surgimento com o devido tratamento, ela tende a aumentar, já que o problema não resolvido também se desenvolverá mais.
A dor crônica
A dor crônica é definida como sendo prolongada e difícil de identificar a causa. Também é creditada como a doença em si e que pode piorar sob influências ambientais e psicológicas, normalmente resistentes a grande parte dos medicamentos.
Ela proporciona sofrimento contínuo e pode até gerar outros problemas de saúde. Seu principal ponto é a degradação da qualidade de vida do paciente, afetando todo seu bem-estar físico, psicológico, emocional e espiritual.
Ela pode trazer depressão, distanciamento social, problemas no sono e no apetite, dificuldade motora entre outros, caso permaneça contínua e sem solução. Mais da metade dos pacientes com dor crônica se tornam incapazes de exercer alguma atividade profissional.
A dor crônica tem correspondência direta com o sistema nervoso central, sem valor biológico aparente, mas que vai além do período considerado de qualquer dor aguda. Contínua ou intermitente, em geral a causa é desconhecida e o diagnóstico indefinido.
Os pontos mais afetados pela dor crônica são as dores de cabeça, lombar, câncer, artrite e no dano nervoso.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como fisioterapeuta osteopata em São Paulo.