As crianças se desenvolvem psicológica e fisicamente de maneira extremamente rápida. No entanto, aquele velho ditado que diz que crescer dói pode ser literal. Isso porque, especialmente entre os 3 a 10 anos, as crianças podem experimentar a chamada dor de crescimento.
Mas, no que exatamente consiste essa dor? Ela representa alguma ameaça ao bem-estar físico e ao desenvolvimento da criança? Existe alguma forma de tratamento? Descubra a resposta para essas e outras perguntas na sequência.
O que é a dor de crescimento?
Trata-se de uma sensação dolorosa que não possui causa específica a não ser o desenvolvimento físico do corpo.
Vale ressaltar que é bastante comum. Estima-se que a taxa de incidência gira em torno de 5% a 15% da população infantil mundial – taxa que pode ser de até 40%, segundo outras pesquisas que levam também em consideração o aumento na estatura média da população mundial.
Não existe um consenso a respeito da causa exata dessa dor, e sim hipóteses. Alguns especialistas acreditam que essa dor se manifesta devido aos ossos crescerem de maneira mais rápida que os músculos e tendões; outros, no entanto, apontam a fadiga muscular causada pela movimentação no dia a dia ou mesmo pela hereditariedade, ou seja, que a dor tenha uma causa genética.
Principais sintomas
Os membros são as regiões acometidas pela dor. Nos membros inferiores, a região mais frequentemente afetada é a panturrilha, seguida pelos joelho e coxa. No entanto, em cerca de 10% a 20% dos casos, tanto os membros inferiores quanto os superiores podem ser afetados. Em mais da metade das crianças acometidas, as dores são acompanhadas de dores de cabeça.
A intensidade das dores sentidas varia de acordo com cada criança, mas não é raro que algumas delas acordem chorando por conta dessa dor. As crises de manifestação da dor geralmente ocorrem uma vez por semana, sendo mais comuns no final da tarde e início da noite.
Tratamentos disponíveis
Como as dores podem causar incômodo no dia a dia e até mesmo bullying na escola, é necessário que os responsáveis pela criança e a equipe escolar estejam sempre de olho.
Na maioria dos casos, o acolhimento se mostra uma medida bastante eficaz. Isso significa que o ato de tranquilizar a criança, fazer massagem na região afetada e realizar alongamentos ajudam bastante na diminuição da dor.
No entanto, contar com a ajuda de um profissional é aconselhável para obter mais informações a respeito de como evitar crises muito frequentes e dores muito intensas, assim como fazer com que a criança crie maior consciência corporal.
Nesse quesito, um osteopata é um profissional de extrema utilidade, capaz de realizar intervenções altamente eficazes no combate à dor de crescimento sem utilização de nenhum método invasivo.
Portanto, por mais pânico que possa causar nos responsáveis, a dor de crescimento é algo natural em muitas crianças. O importante é dar todo o suporte necessário e contar com a ajuda de um profissional para que a dor não atrapalhe a rotina da criança.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como osteopata em São Paulo e Belo Horizonte.