A sensação é de uma britadeira trabalhando no cérebro. Geralmente, seu sintoma mais dramático é a dor localizada em regiões específicas da cabeça. Pode provocar enjoo e até vômitos, além de hipersensibilidade à luz, barulhos e cheiros. Quem convive com enxaqueca conhece de perto esses sintomas.
Sabia que quase todo mundo que sofre deste problema percebe impactos significativos na vida profissional? No Brasil, 18% da população é acometida pelo transtorno.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a condição atinge de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens – principalmente pessoas com idade entre 25 e 45 anos. Vamos conhecer mais sobre hábitos que a pioram?
Estresse
Não é à toa que muitos pacientes relacionam o aparecimento de enxaqueca depois de vivenciarem significativas tensões emocionais. Trata-se do principal gatilho – está presente em mais de 30% das crises de dor.
Estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) demonstra que o desgaste provocado pelo trabalho, em profissões extremamente exigentes e ambientes de trabalhos ruins, está associado a uma frequência maior do transtorno.
Negligência alimentar
Ficar por longos períodos sem se alimentar – mais de quatro horas – e abusar do consumo de alimentos como café, chocolate e derivados de leite também são fatores significativos. Esses produtos, especificamente, contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando o comportamento de determinadas enzimas e reduzindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca. O segredo é adotar uma dieta equilibrada, que chute para escanteio itens industrializados e processados.
Tabagismo e enxaqueca
Não é preciso vasculhar muito para saber dos estragos que o cigarro provoca no organismo de pessoas fumantes. Ainda assim, muitos não abandonam o hábito.
Enxaqueca é apenas uma das consequências do tabagismo. Apenas uma em uma lista que ultrapassa cem itens. Ocorre que a nicotina causa alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos, condições que propiciam dores de cabeça intensas.
Sedentarismo e sobrepeso
Assim como o cigarro, a falta de atividades físicas e o consequente aumento de peso são portas de entrada para a cefaleia. Novamente, é a serotonina que está em jogo. Exercícios aeróbicos estimulam a produção desse hormônio. Esqueleto parado piora, e muito, quadros de enxaqueca.
Álcool
Calma! Não quer dizer que aquela cervejinha de sexta à noite é proibida. Parece clichê, mas o perigo reside no excesso. Como acontece em outras circunstâncias, neste caso, verifica-se a contração e dilatação dos vasos sanguíneos do corpo e do cérebro, o que acentua o incômodo da enxaqueca.
Além desses cinco pontos, já se sabe que a genética também colabora para o aparecimento de dores crônicas. Por isso, entre outros motivos, é tão importante reconhecer que existe associação entre episódios de dor e certos comportamentos.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como osteopata em São Paulo e Belo Horizonte.