Quem sofre com crises de gastrite sabe que dores, náuseas, vômitos, gases no abdômen, suor em excesso e outros sintomas são o combo que acompanha a enfermidade.
Ao mesmo tempo em que o estômago é um órgão vital para o corpo, ele também é uma parte muito sensível a qualquer irregularidade que interfira no processo digestivo. Uma pequena parte inflamada da sua mucosa já é o suficiente para ocasionar falhas no suprimento arterial e na secreção do suco gástrico no tubo digestivo.
Muitos se perguntam se há maneiras menos invasivas do que remédios ou cirurgias para tratar o problema. A resposta é sim! A osteopatia é um dos tratamentos para alterações digestivas, como a gastrite, que apresentam resultados tão bons quantos outros procedimentos.
O uso da osteopatia para gastrite
A técnica da osteopatia é baseada em movimentos rítmicos que influenciam o organismo a responder a estímulos para autorregeneração. Isso pode ser feito em qualquer parte do corpo, inclusive no estômago. Mas quando se fala em gastrite, o tratamento pode variar de acordo com a gravidade do problema.
A primeira avaliação do especialista é conferir a incidência dos sintomas do paciente, há quanto tempo a pessoa apresenta a doença e em quais regiões há a ocorrência de dor mais intensa.
O propósito da osteopatia aqui é proporcionar uma melhora na mobilidade do órgão, melhorando suas funções e permitindo que o corpo do paciente possa encontrar o caminho para eliminar essa patologia, se autocurando.
Como ela funciona?
O sistema digestivo não age propriamente sozinho. Os órgãos, especialmente o estômago, seguem comandos dados pelo sistema nervoso autônomo do corpo, que estimulam os movimentos musculares do estômago para realizar a digestão. Outras áreas, como o esfíncter do intestino e os tecidos de suporte para as vísceras, também são apoiadas. Aí é onde a osteopatia entra.
A técnica faz movimentos rítmicos na área da coluna, local onde dores queimantes se concentram. O motivo é justamente pela localização do esôfago, que é a área do corpo por onde o suco gástrico costuma ir e voltar, quando se tem um distúrbio gástrico.
A osteopatia então alivia a passagem, descontrai o diafragma e, assim, equilibra a relação entre a respiração e os ligamentos gastrofrênicos.
Em seguida, é preciso trabalhar o duodeno com a mesma habilidade, mas agora com movimentos mais compassados e menos intensos do que no diafragma. Isso evita espasmos e não deixa os músculos intestinais fracos e nem sensíveis demais. O esfíncter sai do estado de contração e elimina a concentração de disfunções na parte final do sistema digestivo.
O foco da osteopatia para a gastrite não se limita a ajudar o estômago a ter alívio da dor, mas busca cuidar de todas as partes que desempenham papel no sistema digestivo. Quanto mais expostas à técnica, mais fácil é a resposta positiva do início ao fim de toda a estrutura.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como osteopata em São Paulo e Belo Horizonte.