Caracterizada pela falta de sono, sua pouca quantidade e qualidade, a insônia normalmente é desencadeada pelo estresse. Ela faz com que a pessoa já comece o dia cansada, sem energia e com distúrbios no humor, que prejudicam o seu desempenho profissional, educacional e de toda sua qualidade de vida.
Transtornos do sono como a insônia causam alterações importantes no sistema imunológico, que abrem portas para doenças até mesmo graves como hipertensão arterial, diabetes, problemas cardíacos e obesidade. São inúmeras as suas causas, que devem ser confirmadas e tratadas adequadamente. E uma forma que vem se destacando no combate à insônia é a osteopatia, muito eficiente para tratar grande parte dos motivos que levam ao transtorno do sono.
Como identificar a insônia
A insônia é identificada quando há dificuldade de adormecer à noite de forma natural, se o sono é interrompido durante a noite ou logo muito cedo e, mesmo ao acordar, não se sente descansado e disposto. O resto do dia é marcado pelo cansaço e sonolência constante, ansiedade, irritação, falta de concentração, dores de cabeça e problemas gástricos.
São muitas as possíveis causas para a insônia, mas o estresse é o que mais tem gerado o problema. Muitas preocupações com o trabalho, saúde, familiares e estudos fazem com que a mente se mantenha ativa até mesmo quando deveria relaxar. Outras situações estressantes como morte de um ente querido, perda de emprego e dívidas também são motivadoras do problema.
Em seguida, pessoas com ansiedade, mesmo que ainda não configurada como um transtorno, mas que apresentam características pós-traumáticas. A depressão, que tem alterações de sono frequentes, dores crônicas, dificuldades de respirar, necessidade de urinar durante a noite, irregularidade no sono causada por maus hábitos, ambiente inapropriado e desconfortável, uso de medicação, chá, cafeína, refrigerantes de cola e estimulantes, comer excessivamente antes de dormir e até mesmo a idade mais avançada, são causas da insônia.
As mulheres são mais propensas à insônia, assim como pessoas acima de 60 anos e trabalhos noturnos ou que envolvam trocas frequentes de horário configuram perfis de risco.
A osteopatia e a insônia
Criada nos EUA pelo Dr Andrew Taylor Still, a osteopatia tem metodologia e filosofia próprias, com a intervenção manual sobre tecidos para restabelecer as funções estruturais e dos sistemas do organismo. A Organização Mundial de Saúde já validou sua realização, credenciando seus resultados como positivos e eficazes.
O princípio básico da osteopatia é de eliminar qualquer fator que impeça a autorregeneração do corpo humano, misturando práticas da anatomia e da holística para integração física e mental.
Seu campo de atuação é enorme, já que a osteopatia pode abranger todo o corpo humano. Dessa forma tem uma função firme no combate à insônia, não só eliminando as suas consequências como também identificando e tratando a razão para que ela ocorra.
São usadas várias técnicas com o uso das mãos como instrumento, visando reajustes nas articulações, técnicas musculares, cranianas, viscerais, linfáticas e faciais. Elas podem ser usadas em pessoas de todas as idades e capacitações, apenas sendo ajustadas ao seu perfil e necessidade.
A terapia mais conhecida para o combate a insônia é a osteopatia craniana, que manipula os ossos da região a fim de equilibrar o sistema nervoso autônomo. É ele o responsável pelo controle do estágio de vigília e de todas as etapas do sono, por isso é fundamental seu controle para promover o reequilíbrio.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como fisioterapeuta osteopata em São Paulo.