Desenvolvida na França, em 1983, pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini, a microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que tem como objetivo identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a autocura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação.
Segundo estudos da microfisioterapia, essa autocura só é possível porque o nosso organismo tem uma memória própria, que é construída por meio de micro movimentos imperceptíveis dos órgãos e células. Por meio dessa memória e das técnicas da microfisioterapia, é possível identificar as razões que explicam a origem de doenças e outros sintomas do paciente.
Os principais benefícios da técnica são: melhora do estado emocional; tratamento das dores; estimulação do sistema imunológico; identificação da causa primária de um sintoma ou de uma doença; promoção da saúde e prevenção de doenças.
A microfisioterapia tem uma importante função no estímulo do sistema imunológico. Quando o sistema não consegue eliminar um agressor surgem as chamadas cicatrizes patológicas que podem desencadear doenças graves. Dessa forma, a microfisioterapia pode ser uma aliada de pacientes que sofrem com diversos problemas imunológicos.
As principais doenças que podem ser melhoradas com a microfisioterapia são: síndrome do pânico; depressão comum e bipolar; alergias em geral; dores e traumas físicos; traumas emocionais; rinites; artrites; problemas de pressão e respiratórios; fibromialgia; ansiedade; fobias; problemas escolares; falta de atenção e concentração; hiperatividade e agressividade.
Como a microfisioterapia funciona
A técnica é realizada por meio de toques específicos que ajudarão o corpo a reconhecer e eliminar as memórias de traumas acumulados. Com os movimentos, o fisioterapeuta é capaz de identificar os tecidos que perderam sua função e vitalidade normal após eventos agressores ao organismo, promovendo a normalização e a regulação das regiões corporais afetadas.
A sensação que o terapeuta procura no corpo do paciente é a perda do ritmo vital. Toda atividade corporal tem seu ritmo vital, que é percebido pelas mãos através de “micro movimentos”. O fisioterapeuta palpa diferentes zonas do corpo a fim de verificar se esse ritmo é normal. Se o ritmo estiver ausente significa que existe uma “cicatriz”, sinal de uma disfunção na região ou à distância. É esta a sensação que guia o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua auto reparação.
A quantidade de sessões irá depender do problema a ser tratado. Normalmente, há um descanso de três semanas ou um mês entre cada uma, para que o corpo possa trabalhar sozinho no processo de autocura.
O trabalho que o corpo inicia pode provocar um ligeiro cansaço durante um ou dois dias. Por isso é indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por longas distâncias), tome de um litro e meio a dois litros de água nos primeiros dias que seguem a sessão. São comuns também os sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. As reações são um sinal de liberação das memórias agressoras.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre a Osteopatia SP.