Agende Faria Lima
Disfunções da ATM: saiba como é o tratamento com a osteopatia

Entre 40% e 75% da população adulta apresenta pelo menos um sinal de disfunção temporomandibular (DTM) no país, conforme levantamento da Comissão Permanente de Protocolos de Atenção da Secretaria Estadual da Saúde do Distrito Federal. A DTM causa diversos incômodos durante a mastigação e a fala, sendo uma das principais causas de dor orofacial. Caso seu dentista tenha diagnosticado essa alteração, saiba que a osteopatia é uma excelente medida para o tratamento desse problema.

Em seguida, entenda melhor o que são as disfunções na articulação temporomandibular (ATM) e como a osteopatia atua em seu tratamento. 

O que é ATM e DTM?

Quando falamos em ATM (articulação temporomandibular), nos referimos à articulação mais complexa do corpo humano. Ela está localizada entre a mandíbula e o crânio. Durante a mastigação, realizamos movimentos para frente, para trás e para os lados. A ATM é a estrutura que possibilita a realização desses movimentos, aparentemente simples. 

Portanto, se há qualquer alteração nessa articulação, pode-se prever grandes prejuízos na mobilidade da mandíbula. 

Quando isso ocorre, temos a DTM (disfunção temporomandibular), que causa diversos sintomas na região da face, como:

  • dor de cabeça;
  • dor de ouvido;
  • zumbido no ouvido;
  • dor ao abrir a boca;
  • dor durante a mastigação;
  • flacidez dos músculos mandibulares;
  • alteração no encaixe dos dentes;
  • sensação de desencaixe da mandíbula;
  • ruídos ao mexer a mandíbula;
  • sensação de mandíbula fora do lugar;
  • cansaço na cabeça, na face e ombros;
  • dor na face, irradiada para o pescoço;
  • travamento da mandíbula;
  • limitação da abertura da boca;
  • inchaço de um dos lados da face, que não tenha origem nos dentes;
  • tontura.

Causas da DTM

Não existe apenas uma causa para a disfunção temporomandibular. Muito pelo contrário! Há diversas origens para as alterações na ATM, que vão desde traumas a patologias de diferentes origens. Abaixo, levantamos as principais delas, portanto, aquelas que são mais comuns no consultório. Confira:

  • bruxismo (ranger de dentes);
  • hábito de apertar os dentes;
  • síndrome de Costen;
  • luxação e subluxação maxilar;
  • alteração no Complexo Côndilo-Disco;
  • doença articular degenerativa;
  • fraturas;
  • hipo ou hiperplasia;
  • aplasia;
  • mialgia;
  • tendinite;
  • traumatismo intracraniano;
  • doenças vasculares, como AVC;
  • infarto cerebral, dentre outras causas.

Tratamento da DTM com a osteopatia

A fisioterapia é a principal aliada no tratamento das disfunções temporomandibulares. Uma das especialidades da fisioterapia que atua para a cura dessa alteração articular é a osteopatia. 

A osteopatia é uma técnica para diagnóstico e tratamento, que busca proporcionar a melhora de alterações do corpo com as próprias ferramentas do organismo, buscando sempre o equilíbrio das estruturas do corpo. 

Por isso, essa especialidade investiga a verdadeira causa das dores e quaisquer outras alterações, utilizando principalmente a palpação e estímulos manuais. Na DTM, o osteopata avalia as condições dos ossos do crânio (temporal, mandíbula, occipital, esfenóide entre outros), ligamentos e músculos envolvidos ou que podem influenciar na mobilidade da articulação temporomandibular. 

Após a análise da origem das dores, ou demais sintomas, o fisioterapeuta osteopata inicia o tratamento, que é 100% manual. A técnica utilizada nesta especialidade permite que o paciente seja tratado com medidas zero invasivas. Ou seja, a osteopatia permite “fugir”, literalmente, das salas de cirurgia.

Além disso, a técnica tem como objetivo:

A osteopatia é uma especialidade que possibilita a fuga dos tratamentos invasivos e redução de medicamentos. Aposto que você ficou curioso em conhecer melhor a técnica! 

 

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça melhor a Osteopatia SP.