Com a evolução da medicina, surgiram metodologias de tratamentos que, comprovadamente, produzem muitos benefícios para o indivíduo. Dentre essas está a osteopatia, um método que tem como filosofia o conhecimento da anatomia e da fisiologia humana.
Você já ouviu falar nessa terapia? Neste texto você saberá mais sobre ela e descobrirá quais são os pilares que a fundamentam.
O que é a osteopatia?
É um sistema de avaliação e tratamento que tem por objetivo o reestabelecimento funcional das estruturas e sistemas corporais. Esse objetivo é alcançado por meio da aplicação de técnicas de terapia manual sobre os diversos tecidos do corpo humano.
Esse método foi criado, em 1874, pelo médico americano Dr. Andrew Taylor Still e, atualmente, é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aplicado em toda a Europa, Austrália, Canadá e agora no Brasil.
O profissional especializado nessa técnica é o osteopata. Ao realizar essa abordagem terapêutica em um indivíduo, esse profissional privilegia encontrar a origem da dor e não a sua localização.
Essa filosofia está baseada no raciocínio de que, quando todas as partes do corpo humano estão sintonizadas, há, então, um organismo saudável. Entretanto, quando não estão, a doença surge como um efeito colateral.
O que a osteopatia é capaz de tratar?
O campo de tratamento da técnica é realmente muito vasto, visto que ela considera o corpo como um todo. Doenças ciáticas, cervicais, hérnias de disco, escolioses, torcicolos, dores na lombar, problemas de articulações e dores/tensões musculares em geral podem ser tratadas por meio das técnicas manuais utilizando a filosofia osteopática. E o mesmo se aplica para dores decorrentes de fraturas, quedas ou cirurgias.
Além disso, a osteopatia também é considerada uma ferramenta importante que auxilia no tratamento de dores de cabeça, sintomas de tensão pré-menstrual, enxaquecas, labirintite, vertigem, insônia, problemas no trato intestinal, sinusite, depressão, problemas respiratórios, constipações e glaucoma.
A osteopatia atua também na eliminação dos fatores de risco (ou seja, gatilhos) que levam ao desenvolvimento de algumas condições – como é o caso do estresse, ansiedade e depressão, por exemplo.
Quais são os pilares dessa técnica?
Toda a filosofia e abordagem da osteopatia é fundamentada nos conceitos elaborados pelo Dr. Andrew Still. Em um de seus livros, ele apresentou os pilares desse método.
- A estrutura determina a função: esse pilar coloca o corpo humano como um todo indivisível, ou seja, tudo está relacionado entre estrutura e função. As estruturas são os ossos, músculos, peles, glândulas etc. As funções são a respiratória, digestiva, cardíaca, endócrina, entre outras.
- A unidade do corpo: nesse princípio, Still fala sobre o conceito de homeostasia, que é a autorregulação do corpo humano. Isso significa que, se houver alguma alteração em um tecido, todas as partes do corpo sofrerão.
- A autocura: o corpo humano tem tudo o que precisa para curar a si mesmo e evitar as doenças. Contudo, é preciso que os canais nervoso, linfático e vascular, a nutrição das células e a eliminação dos dejetos funcionem perfeitamente;
- A regra da artéria é absoluta: o sangue é o canal de transporte do organismo. Por intermédio dele, ocorre a nutrição e a oxigenação de todos os tecidos. Portanto, quando há algum problema, o funcionamento de todo o corpo será afetado, haverá acúmulo de toxinas e, consequentemente, surgirão doenças.
Duvida frequentes sobre a osteopatia
Em quais casos a osteopatia é recomendada?
Entre os grupos de indivíduos que se enquadram, destacamos:
- Pessoas que sentem fortes dores na coluna, cabeça e articulações;
- Atletas (sejam profissionais ou amadores) que buscam melhorar a sua performance por meio da postura e mobilidade;
- Indivíduos que buscam tratar limitações, alterações ou desgaste nas articulações;
- Crianças e jovens com problemas relacionados à respiração, concentração, má formação da estrutura física e outros.
Qual é a formação acadêmica do osteopata?
Em território brasileiro, a osteopatia é uma especialidade concedida a fisioterapeutas. Sendo assim, apenas formados em fisioterapia podem se tornar especialistas (pós-graduação) na área.
Há alguma contraindicação para a prática?
Não. Todos podem se beneficiar com a técnica.
Quanto tempo leva o tratamento completo?
Depende. A osteopatia é uma prática que considera as particularidades de cada indivíduo, de suas necessidades e condição a ser tratada. Sendo assim, o tempo pode variar muito.
Pode ser realizado por mulheres gestantes?
Não só pode, como deve. O método é extremamente recomendado para as grávidas, que passam por inúmeras alterações ao longo dos nove meses de gestação. Essas mudanças, principalmente quando vividas pelas mães de primeira viagem, podem causar incômodos e dores expressivas.
O tratamento também não inclui medicamentos e cirurgias, além de não causar quaisquer males à saúde da mamãe e bebê.
O tratamento é doloroso?
Na maior parte do tempo, não. Mas é possível que alguns movimentos causem dores leves e/ou desconfortos, que neste caso, serão previamente avisados para o paciente.
Há riscos envolvidos?
Baixíssimos. Motivo pelo qual todo paciente passa por uma avaliação antes de iniciar o tratamento, considerando tanto as recomendações como as contraindicações.
Os idosos também podem se tratar com o método?
Sim! Não há idade mínima ou máxima para se tratar pela osteopatia.
Qual é o tempo de cada sessão?
Entre 40 minutos e uma hora, a depender das necessidades e particularidades de cada caso. Elas são realizadas uma vez por semana.
Pronto! Agora você já sabe a resposta para as 9 dúvidas mais comuns sobre a prática de osteopatia.
Técnicas terapêuticas utilizadas pela osteopatia
A osteopatia utiliza várias técnicas terapêuticas manuais. Entre as mais comuns podemos destacar:
- Musculares: voltadas ao tratamento de tendões e musculaturas em geral;
- Estruturais: visam o tratamento de articulações;
- Cranianas: técnicas sutis que partem do crânio para o tratamento corporal;
- Posturais: que trabalham na correção da postura como ‘partida’ para o bem-estar do corpo;
- Viscerais: que tratam, basicamente, os órgãos, tecidos e conjuntos do corpo humano;
Para quem essa metodologia é indicada?
Por ser um método que atua em todo o corpo, é indicado para diversos tipos de patologias e disfunções. Normalmente, os osteopatas atendem pessoas que buscam tratamento para dor, disfunções viscerais e que querem melhorar a qualidade de vida.
Além disso, essa metodologia pode ser realizada com pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, em qualquer condição física e de todos os gêneros.
Gostou de conhecer os pilares da osteopatia? Ficou interessado nesse tipo de abordagem? Então, procure um osteopata experiente para ser avaliado.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre a Osteopatia SP.