Pode parecer bastante estranho saber que há uma relação entre a osteopatia e o tratamento de vertigens… No entanto, é verdade que a terapia é de grande auxílio para quem sofre com vertigens e problemas relacionados à sensação de desequilíbrio (como no caso de pacientes que têm labirintite).
Seja por questões visuais, psiquiátricas ou até de mobilidade, a osteopatia se mostra acessível e eficaz para reverter o quadro da popular “tontura”.
Osteopatia e vertigens: qual é a relação?
Nem todos sabem, mas a osteopatia também trabalha com setores de mobilidade. Isso quer dizer que a terapia também é um apoio fundamental para a mobilidade global da vértebra do corpo. Caso haja perda de mobilidade, isso pode acarretar precariedades e incômodos ao paciente – um deles é a vertigem.
Quando se sofre uma queda ou se realiza um movimento brusco, a coluna vertebral acaba perdendo um pouco de sua mobilidade. Muitos movimentos ficam inativos, algo conhecido como hipomobilidade. Isso pode ocasionar tensões na parte do crânio, principalmente no osso temporal no qual está situado o ouvido interno (localização do labirinto). Esse quadro resulta em um sintoma que é a vertigem, caracterizada por uma sensação de flutuação ou de rotação, causando perda de equilíbrio e também das sensações.
A vertigem ocorre porque a coluna cervical, alterações nos captores posturais, traumas entre outros fatores afetam as estruturas que estão interligadas ao crânio. Quando há hipomobilidade, a vértebra ou o osso temporal por exemplo, perde esses movimentos e ocasiona a diminuição do fluxo sanguíneo em suas ligações, inclusive na trajetória ao crânio, por onde iria transcorrer o sangue até o labirinto na orelha interna.
Como o labirinto tem esse fluxo mais lento e reduzido, a troca de informações fica falha no sistema nervoso, o que origina a vertigem (cujo indício principal é a tontura).
Como a osteopatia melhora as vertigens?
Essa é uma questão para muitas pessoas! Como a osteopatia trabalha com toques suaves para minimizar as dores, nem todo mundo acha que a técnica possa resolver as vertigens – mas ela resolve.
A osteopatia e as vertigens são assuntos relacionados porque a terapia atua na melhoria dos movimentos da vértebra e do crânio restaurando a função fisiológica da coluna e do crânio sem comprometer outras partes da coluna.
Toda a extensão da estrutura vertebral, tanto vascular como neurológica, é trabalhada por meio da técnica, que vai desenvolvendo com eficácia as funções do labirinto, que são posicionar, acelerar a cabeça, manobras para correção do posicionamento dos cristais, entre outras técnicas e exercícios.
Vale notar que muitos médicos optam por essa alternativa, pois a readequação do equilíbrio acontece de forma natural e sem a injeção de medicamentos fortes, que podem comprometer a estrutura neural e também o sistema sanguíneo. Essa reabilitação em geral é gradual e se dá ao longo das sessões, mas o progresso é efetivo e o paciente não sente incômodo durante a técnica terapêutica. É possível perceber a melhora alcançada mesmo durante as atividades rotineiras mais simples.
O futuro da relação entre osteopatia e vertigens
A tendência é que cada vez mais médicos, de todas as especialidades, optem e indiquem a osteopatia para a reabilitação de pacientes com vertigem. Isso porque o procedimento é uma ação natural, eficaz e sem complicações. Seja para hipomobilidade ou para hipermobilidade (número maior de movimentos feitos por outros segmentos vertebrais), a osteopatia servirá como um apoio necessário para identificar os pontos de hipomobilidade e reverter a estrutura danificada.
Nesse sentido, à medida que a técnica se aperfeiçoa, a mecânica das articulações é restaurada.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como fisioterapeuta osteopata em São Paulo!