Para entender as diferenças entre pilates e treinamento funcional, vale a pena falarmos um pouco sobre osteopatia.
Ainda que as formas de abordagem terapêutica sejam diferentes, pode-se estabelecer uma conexão entre a osteopatia e os temas em questão.
O importante é observar que tais disciplinas estão unidas por um conceito em comum, que é a visão holística do corpo humano.
Tanto a osteopatia quanto a medicina tradicional chinesa são abordagens alternativas. Ambas utilizam intervenções manuais, não invasivas, com o objetivo de restabelecer a normalidade das funções estruturais e sistêmicas do corpo.
Em ambas as disciplinas, acredita-se que a relação funcional satisfatória entre a mente e o corpo é o caminho para capacitar o paciente a manter uma vida saudável.
Sob esse aspecto, essas visões se aproximam e servem para apresentar o que há em comum entre pilates e treinamento funcional. Essas modalidades de tratamento trabalham, precisamente, fatores como equilíbrio e qualidade postural. Além disso, promovem o melhor desempenho funcional a partir do treinamento focado na reação harmoniosa do corpo aos estímulos.
O que é pilates?
Essa modalidade tem como fundamento central o controle exercido pela mente sobre o funcionamento dos músculos e membros do corpo humano.
A finalidade da aplicação dessa disciplina é sistêmica, e aborda diversos aspectos que proporcionam a melhor condição estrutural do corpo. Assim, o pilates possibilita:
- Consciência corporal
- Melhora postural
- Ganho de mobilidade das articulações
- Fortalecimento da musculatura do abdômen
- Alongamento e tonificação dos músculos
- Reeducação do movimento
As aulas são ministradas em uma hora de exercícios, com ênfase na perfeição na execução. Esse é o gatilho para o equilíbrio físico e mental, e pode ser aplicado no tratamento e prevenção de patologias. O pilates melhora as articulações e a qualidade da respiração, entre outros fatores.
O que é treinamento funcional?
O treinamento funcional, como o nome já diz, tem ênfase em desenvolver as capacidades físicas. Esse método é feito baseado na reprodução dos movimentos realizados sistematicamente no dia a dia, seja do atleta ou do praticante comum.
Todos os exercícios procuram abranger diversas capacidades. Aprimoram a força muscular, o sistema cardiorrespiratório, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora.
É um método muito utilizado na qualificação de atletas de alto rendimento, em que a repetição de movimentos é intensa durante os treinos e competições.
As aulas duram, em geral, uma hora. São feitos exercícios de equilíbrio, com o peso do próprio corpo, e atividades puramente aeróbicas, como esteira e bicicleta.
Quais as diferenças?
Na verdade, os dois métodos se aproximam bastante e até se confundem, podendo ser aplicados de forma complementar, de modo a abranger os resultados propostos por ambos.
Em comum, ambos trabalham o ganho de força muscular, o equilíbrio, a coordenação motora e o equilíbrio.
As principais diferenças entre ambos, quanto aos resultados esperados, estão relacionadas ao alongamento dos músculos, aos ganhos posturais e à definição muscular. Esses resultados são mais satisfatórios no pilates, sobretudo no que diz respeito aos ganhos de flexibilidade muscular. Por outro lado, por ser um exercício mais intenso, o treinamento funcional proporciona maiores ganhos em condicionamento cardiovascular, agilidade e perda de peso.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como osteopata em São Paulo e Belo Horizonte.